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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sem limites para a violência contra vigilantes.

A sensação é de que estamos em uma guerra.
Entre os bandidos e o dinheiro estão os vigilantes patrimoniais e de carro forte.
Viraram escudos humanos, pois estão na linha de frente e são os primeiros a sofrerem os ataques dos bandidos.
Todos os dias temos notícias de ataques a carros forte e à caixas eletrônicos.
A crueldade dos bandidos deixa pelo caminho inúmeras vítimas, entre elas, vigilantes.
Há poucos mais de duas semanas um motorista de carro forte foi morto com um tiro na cabeça.
Os bandidos já chegaram atirando. Mais um pai de família morto. 
Na semana passada mais um capítulo da crueldade dos bandidos.
Sequestraram a família de um vigilante e amarraram um artefato em sua perna dizendo que era uma bomba. Felizmente, nesta ação ninguém foi ferido com gravidade. 
Mas as sequelas psicológicas causadas ao vigilante e à sua família serão inevitáveis.
Quantas desgraças mais precisam acontecer para que as empresas tomem providências e tratem seus empregados como seres humanos?
E depois de tanta violência, empresários gananciosos e intransigentes se recusam e m apresentar uma proposta decente aos vigilantes do carro forte de Santa Catarina e São Paulo. Se recusam em negociar os 15% de risco de vida no DF.
E o mais terrível, se recusam em enxergar no trabalhador um ser humano.
Para eles são apenas peças que movem a lucrativa máquina de segurança privada no Brasil.
Isto precisa mudar.
Segurança para os trabalhadores já! Melhores salários e Risco de Vida já!

Quadrilha sequestra família de vigilante para atacar carro-forte,

Uma quadrilha sequestrou uma família, amarrou uma bomba falsa à perna de um vigilante, obrigou-o a render seus colegas e incendiou um caminhão.
Tudo isso para tentar assaltar um carro-forte na região de Campinas, ontem, e sair sem levar nada.
Os criminosos fugiram irritados porque a porta do carro-forte se fechou -após já ter sido aberta- e não pôde ser reaberta pelo lado de fora.
Segundo a polícia, um vigilante da empresa de transporte de valores foi rendido na noite de anteontem e levado para casa.
Lá, o grupo fez refém sua mulher e seu filho, uma criança.
Amarrou na canela do rapaz uma suposta bomba e lhe disse o que tinha de fazer na manhã seguinte.
O carro-forte tomou a estrada às 8h45.
Como ordenou a quadrilha, o homem foi trabalhar normalmente, sem dizer aos colegas o que ocorria.
Conforme relatado à polícia, o vigilante pediu aos colegas que abrissem o cofre.
Pegou então uma arma de trabalho e jogou no colo de um colega fotos que mostravam uma mulher sequestrada.
Rendeu os três seguranças com a espingarda e pediu ao motorista para seguir um caminhão que estava à frente.
Esse veículo e outro que vinha atrás bloquearam o carro-forte quando ele saía da via Anhanguera, em Valinhos.
O caminhão que seguia à frente foi incendiado durante a ação.
O vigilante pediu aos outros que saíssem e se deitassem no chão.
Os bandidos foram até o veículo, mas a porta se fechou -ela só pode ser aberta por dentro.
O grupo tentou abri-la a tiros. 
Os estilhaços feriram três vigilantes levemente.
Irritado, grupo fugiu sem levar nada. Ninguém foi preso.
O vigia teve de esperar uma equipe antibomba para remover o artefato em sua perna. Nervoso, recebeu oxigênio.
O material foi detonado por precaução-não era bomba.
Sedado, o homem foi levado ao hospital Dr.Mário Gatti, de onde saiu, às 15h, ainda bastante abatido, para depor.
A polícia não informou quanto dinheiro o carro-forte transportava.
A reportagem não conseguiu contato com a Transbank, dona do veículo.
Com medo, o vigilante pediu à polícia para não ter seu nome divulgado.
Sua família foi resgatada em segurança.
Na sexta, houve um caso similar em Pirituba (zona norte).
O assalto falhou e o segurança do carro-forte teve atada à perna uma bomba verdadeira.
Neste ano, dez carros-fortes foram atacados no Estado e um vigilante foi morto, informou o SindForte (sindicato dos trabalhadores de carro-forte).

Fonte: Folha de São Paulo

Passamos a noite com a arma na cabeça’ 
A mulher do vigilante do carro-forte contou que permaneceu em um cativeiro desde a noite de quinta-feira até a manhã de ontem, quando um dos bandidos avisou que “deu tudo errado”.
Ela e o filho, de cinco anos,foram abandonados às 9h na Estrada do Mão Branca, que dá acesso à Avenida John Boyd Dunlop, na região do Jardim Satélite Íris.
“Eu, meu esposo e nosso filho ficamos a noite inteira num cativeiro que não sei onde é com arma apontada para a cabeça”, disse a mulher em entrevista à VB/Record de Campinas. 
Ela, que tem 25 anos, o marido, de 28, e o filho do casal foram sequestrados às 23h de ontem na casa onde moram, no bairro Jardim Marisa.
Os bandidos invadiram a casa e levaram a família para um cativeiro que a mulher não soube identificar.
Colocaram a gente em um carro com capuz na cabeça. Ficamos a noite inteira. 
De manhã, eu e meu filho ficamos no lugar e os bandidos saíam com meu marido com a bomba amarrada na perna dele”, disse a mulher em entrevista. 
FRUSTRADO
Quando o plano foi frustrado, o homem que ficou como vigia no cativeiro recebeu um ligação no celular. “Ele disse que deu tudo errado, então, colocou eu e meu filho num carro e me deixou nessa estrada.
Eu pedi ajuda e uma mulher que passava de carro nos levou para a delegacia”, contou.
Só por volta de 12h é que a mulher foi informada que o marido também tinha sido libertado e que a bomba era falsa.

Fonte: Todo Dia Campinas

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