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quarta-feira, 18 de julho de 2012

MG: Polícia Militar não faz escoltas de valores

Em Minas Gerais a Polícia Militar oferecia serviços de escolta de valores a pessoas com destino a agencias bancarias para realizarem depósitos ou saques bancários.
Para tanto era necessário apenas recolher uma taxa de serviços destinados aos cofres do Estado.
O que também não deixava de ser uma forma preventiva de policiamento.
Em contra partida, enquanto policiais eram empenhados pelo Estado para atendimento a alguns poucos privilegiados, o cidadão que também paga impostos era prejudicado na Segurança Pública. Baseado nesse argumento e na Lei Federal 7.102 de 1983, que em seu artigo 3º prevê que, o transporte de valores serão executados por empresas especializadas contratadas; ou por pessoas do próprio estabelecimento financeiro com pessoal próprio aprovados em cursos de formação de vigilantes autorizados pelo Ministério de Justiça.
A Polícia Militar só está autorizada a fazer escoltas de valores e documentos do Estado. 
Existem também leis estaduais e municipais que regulamentam esse tipo de serviço.
E todas proíbem a polícia de prestar esse tipo de serviço.
Diante disso Governo de Minas pôs fim ao serviço de escolta.(CP) Empresas particulares fazem Como os roubos estão longe de um fim e a Polícia Militar não pode mais fazer escolta de valores e acreditando que Segurança Pública pé dever do Estado, mas responsabilidade de todos, fomos à busca de empresas que prestam esse tipo de serviço.
Em Uberaba encontramos três que fazem escolta armada de valores. São os carros fortes.
Caminhões blindados com profissionais capacitados, habilitados e fortemente armados.
Buscam o dinheiro e entregam dentro da agencia bancária.
Tudo por conta e risco da empresa.
A reportagem do Jornal da Manhã conversou com os gerentes das três empresas, mas pediram para não serem identificados por questões de segurança.
Mas todos foram unanimes em afirmar que fazem o serviço independente de valores.
O preço pelo serviço é diferenciado mas todos cobram o seguro embutido.
Segundo um desses gerentes, que reside em Uberlândia, mas vem a Uberaba três vezes por semana, garante que em alguns casos o valor não ultrapassa R$ 100.
“O que gostaríamos de dizer é que nem sempre o bandido leva só o dinheiro.
Leva também a vida de quem esta transportando.
E a vida não tem preço.
Ao contratar uma empresa seu risco é zero.
Se houver um assalto não é problema dele.
O problema é das empresas de transporte de valores.
E as boas empresas do ramo só saem para buscar dinheiro com o seguro previamente feito”, conclui o gerente.
Existe também a escolta armada feita por empresas que não dispõe de carros fortes, mas neste caso o preço do serviço é bem maior, existe um limite de valores e não podem entrar nas agencias bancárias.
Fonte: O Sentinela.

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