As negociações com os
patrões começaram na manhã de 19 de março. Neste primeiro encontro, as
conversações não evoluíram como os vigilantes gostariam. Mas também não estão
paradas. Podem avançar.
No dia 23, sexta-feira,
vai ocorrer nova reunião, quando os patrões devem apresentar a sua proposta. Se
não for uma oferta digna para a categoria, vamos querer melhorá-la nesta
reunião.
Mesmo que não haja
acordo, os patrões têm prazo até 29 de março para atender às reivindicações com
os vigilantes. Nesse dia a reunião será no Ministério Público do Trabalho, com a
intermediação da Procuradoria do Trabalho.
Portanto, 29 de março é
o prazo limite para os patrões. Se até lá não tiver acordo, a categoria vai
discutir se entra em greve.
Vamos realizar uma
grande manifestação na frente do Ministério Público do Trabalho. Quando os
dirigentes sindicais estiverem reunidos com os patrões, nós vamos ficar do lado
de fora fazendo pressão. Os patrões precisam saber que estamos mobilizados e
dispostos a ir à greve.
Só com o vigilante na
rua os patrões vão respeitar a categoria.