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quarta-feira, 11 de julho de 2012

Congresso da CUT

Marco Maia diz que não haverá retrocesso em direitos:

Na cerimônia oficial de abertura do 11º CONCUT(Congresso Nacional da CUT), realizada na noite de segunda feira (9) na capital paulista, o presidente da Central, Artur Henrique, afirmou que a entidade vai se dedicar às eleições municipais deste ano, defendendo voto em candidatos de origem popular e trabalhista, e que vai intensificar as mobilizações por aumentos salariaise por ampliação de direitos.
Artur destacou as mobilizações dos servidores públicos,que neste período pressionam o governo federal por aumentos e reestruturação de carreira, e disse que a valorização desses trabalhadores é indispensável para fortalecer o Estado como indutor do crescimento.
O ex-presidente Lula, que era aguardado pelos mais de 2,5 mil delegados presentes ao auditório do centro de exposições Transamérica, cancelou a ida, por recomendação médica, em função da queda de temperatura na cidade. Isso não impediu que a plateia cantasse “olé, olé, olé, olá, Lula, Lula” por mais de um minuto,após o coordenador geral do CONCUT e secretário geral,Quintino Severo, ter transmitido a informação.
Na presença do presidente da Câmara dos Deputados,Marco Maia (PT-RS), e do ministro do Trabalho,Brizola Neto, o presidente da CUT cobrou empenho do Legislativo e do xecutivo na implementação de mudanças como a ratificação da Convenção 158 da OIT,que coíbe as demissões sem justa causa, o fim do fator previdenciário e a aprovação da fórmula 85/95, elaboradaem conjunto pelas centrais, governo e lideranças parlamentares em 2009, mas até agora parada no Congresso. Outra cobrança foi pela reforma tributária.
Mídia - A imprensa tradicional também foi criticada. Hoje me mostraram uma manchete de um jornal aqui de São Paulo, que tenta esqualificar nossa luta”, disse Artur.
Ele fazia referência a texto em que o jornal Folha de S.Paulo insinua que a CUT pretende fazer pressão sobreo STF no julgamento de processo envolvendo lideranças da campanha presidencial vitoriosa de 2002.
Na verdade, na entrevista que Vagner Freitas, atual secretário de Finanças, deu ao jornal, o dirigente apenas cobrou umjulgamento justo, com base nos autos, e que os ministros do Supremo não se deixem influenciar pela campanha e pressão política comandada pela mídia e pela oposição.
“Nós aqui vamos passar cinco dias discutindo temas da vida real de trabalhadores e trabalhadoras, e a imprensa fica distorcendo as coisas, inventando fatos.
Isso não me surpreende.
Já colocamos 100 mil mulheres em uma mobilização como a Marcha das Margaridas e a imprensa não deu uma única linha”, desabafou.
Em seguida, defendeu a democratização da comunicação.
O deputado Marco Maia citou alguns temas em debate pelo Congresso Nacional no último período. Entre os pontos, o presidente da Câmara citou a redução da jornada dos enfermeiros para 30 horas semanais, o pagamento do adicional de periculosidade para os vigilantes e o fim do fator previdenciário, que qualificou de “chaga que tem prejudicado milhões”.
Chamando para seu lado o ex-presidente da CUT, deputado Vicentinho (PT-SP),Marco Maia enfatizou: “Enquanto estivermos na Câmara não vai haver retrocesso.
Vamos lutar para avançar nos direitos.
Este é o nosso compromisso e a nossa história”.
Fonte: Portal da CUT com PT na Câmara
Entre os pontos que considera prioritários,que estão no Congresso Nacional, Marco Maia citou os 30% de Adicional de Risco de Vida/Periculosidade dos vigilantes.

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