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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Policia Federal promove campanha contra segurança privada irregular

A Polícia Federal do Piauí vai realizar durante toda essa semana uma campanha de conscientização aos setores empresariais do Estado para que haja uma maior regularização de todas e quaisquer atividades exercidas pela segurança privada local.
A campanha visa atuar diante da lei de nº 7.102, de 20 de junho de 1983, que estabelece normas para constituição e funcionamento das empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores, entre outras providências.
"É essencial que as empresas saibam que esse serviço é uma atividade regulamentada por uma lei federal, por isso deve seguir as orientações constadas nela sob a supervisão e aprovação da Polícia Federal", argumenta o delegado Fernando Cruz.
O delegado explica que, no primeiro momento, a Polícia Federal (PF) vai orientar e fiscalizar as empresas locais.
No entanto, se a situação das empresas que oferecem segurança privada continuarem na irregularidade, não obedecendo à lei, elas vão ser multadas com valores de até cinco mil reais, essas operações de repressão policia deve ser iniciada a partir do dia primeiro de agosto.
"Se a empresa for notificada e continuar na irregularidade, sem registro na PF, nós vamos atuá-la em flagrante por desobediência da lei, ela vai ser lacrada até ser regularizada", afirma o delegando lembrando que qualquer ação indevida do segurança quem irá responder é a empresa, "o empresário deve estar consciente que qualquer ato falho do seu trabalhador será sobre a empresa que vamos gerar uma ação civil", comenta.
Para ele, a segurança clandestina não é preparada para atuar efetivamente na segurança humana, pois lhe falta qualificação profissional adequada.
"Muitas acidentes são cometidos por irresponsabilidade,como em um caso recente, que o segurança baleou uma pessoa sem necessidade. Para sers egurança precisa de um curso profissionalizante.
Assim que concluído o mesmo,a pessoa deve se dirigir até a Polícia Federal para nós legitimarmos se o profissional está apto ou não para ser segurança", diz.
Diante das colocações do delegado Fernando Cruz uma pessoa só pode ser segurança quando apresentada toda a sua documentação pessoal (além do certificado de conclusão do curso de segurança), pois só dessa forma o policialmente vai estar identificado se ele já respondeu por um crime, pois"não é qualquer pessoa que pode ser segurança, até se houver na documentação dele crimes com relação ao trânsito, por menor que sejam eles, ela já não está qualificado para trabalhar nessa área".
Ele também relata que o segurança só pode trabalhar estando inserindo dentro de uma empresa registrada na PF, caso contrário o seu trabalho autônomo também é considerado clandestino e está suscetível ao pagamento de multas.
Atualmente apenas trinta empresas de seguranças são regularizadas diante da Polícia Federal.
Segundo o delegado, são inúmeras as atividades irregulares desse serviço espalhados pelo território piauiense que não constam dados oficiais sobre ele.

Fonte: Portal O Dia – Terezina/PI

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