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quinta-feira, 7 de junho de 2012

Transporte de valores do DF paralisa por avanço nas negociações do Adicional de Risco de Vida 

A CCT dos trabalhadores de transporte de valores do DF foi assinada até 2013. No entanto, o Sindicato deliberou que nesse período haveria uma luta por pontos específicos na questão do Risco de Vida e o pagamento opcional do vale transporte em dinheiro. 
As negociações foram reabertas a pedido objetivando dar continuidade no que ficou acertado na data-base com relação ao vale transporte, pois a reivindicação da categoria é que o benefício fosse opcional, ou seja, quem desejasse o receberia em dinheiro. 
Outro ponto da reabertura das negociações trata do Adicional de Risco de Vida, dois assuntos distintos. 
Apesar das dificuldades que enfrentadas foi preciso fazer essa discussão para deixar amarrado desde já que em 2013 as empresas pagarão os 15% do Risco de vida que ainda falta.
Após três meses de negociação com significativos avanços nessas questões, sem qualquer explicação ou
motivo aparente as empresas colocaram que neste ano de 2012 não dava para resolver nada. Diante desse impasse,foi realizada uma reunião ampliada da direção do Sindicato e no dia seguinte a categoria foi chamada para uma paralisação.
Os trabalhadores atenderam ao chamado do Sindicato e paralisaram as atividades por duas horas, lembrando que foi uma mobilização de 100% da categoria. Esta foi a resposta à negativa patronal em
continuar negociando os pleitos dos trabalhadores em transporte de valores do DF.
A paralisação obrigou as empresas a se sentarem novamente com o SINDVALORES e apresentar uma proposta:
Para o Risco de Vida eles se comprometerem em negociar o índice em 2013 e já para o próximo mês fazer
o pagamento do vale transporte em dinheiro.
A proposta do vale transporte em dinheiro foi aceita,mas não houve avanço na questão do risco de vida. 
As empresas disseram que se comprometiam em negociar para levar na data-base de 2013 e que tudo seria levado para uma mesa de negociação na Superintendência Regional do Trabalho. 
Na ocasião a direção do SINDVALORES se manifestou contrária à proposta, alegando que mesma para o risco de vida é insuficiente.
Diante disso, os trabalhadores das empresas Brinks,Protege e Prosegur paralisaram as atividades na sexta-
feira, 01/06, e em Assembleia Geral realizada no domingo (03/06) ficou decidido que as paralisações continuarão só que agora em todas as empresas de transporte de valores que atuam no DF.

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