Bando ataca carro-forte e provoca pânico no bairro Vila Boa Vista, em Campinas.
Uma quadrilha formada por oito homens roubou
R$ 108 mil em dinheiro de um carro-forte, ontem, na frente de um
minisshopping no bairro Vila Boa Vista, em Campinas. Os bandidos estavam
armados com fuzil e armas automáticas e houve confronto com os
vigilantes. Ninguém ficou ferido.
Para a polícia, a quadrilha é a mesma que na
sexta-feira atirou contra um carro-forte em frente da agência do Banco
do Brasil, na Vila Padre Anchieta, nas margens da Rodovia Anhangüera,
porém, não conseguiu levar o dinheiro. Tiros de fuzil atingiram o carro
forte e destruíram a porta de vidro do banco. Nenhum dos bandidos foi
preso ou identificado.
Os bandidos chegaram em um Astra preto e num Fox prata e interceptaram o
carro-forte que estava em frente do shopping na Rua das Acácias, na
praça central do bairro. Dois vigilantes estavam abastecendo dois caixas
eletrônicos e o motorista estava dentro do veículo blindado.
RÁPIDOS
“Os bandidos aproveitaram esse momento para atacar. Armados com fuzis
eles investiram contra os vigilantes. Um deles atirou e os criminosos,
então, abriram fogo. Foram três disparos de fuzil. Ninguém foi atingido,
mas isso fez com que os vigilantes recuassem”, contou o tenente
Pedrosa, comandante da Força Tática do 47º Batalhão.
Segundo os policiais, o tiro disparado pelo vigilante não intimidou os
criminosos. “Pelo contrário, eles estavam determinados e então em ação
rápida e enérgica conseguiram roubar um malote com o dinheiro”, relatou o
tenente. Os tiros de fuzil acertaram o carro-forte e uma árvore. Os
bandidos levaram dois coletes à prova de bala e dois revólveres de
calibre 38 dos vigilantes.
A quadrilha fugiu nos dois carros e, segundo pessoas que estavam no
local alguns chegaram a comemorar a ação com gritos. Os dois carros
saíram do local em alta velocidade. O valor levado foi informado
oficialmente ontem à tarde à Polícia Civil por representantes da empresa
de transporte de valores. A PM chegou ao local alertada por telefonemas
de comerciantes e moradores desesperados.
“Eles fizeram o repique, ou seja, como não obtiveram êxito na
sexta-feira voltaram a agir 48 horas depois e tiveram êxito. Demonstram
ser audaciosos”, comentou um dos investigadores responsáveis pela
apuração.
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