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sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Quadrilha sequestra família de vigilante de carro-forte em Campinas

Um vigilante de carro-forte teve a família sequestrada no Jardim San Diego, em Campinas (SP).


A esposa e as duas filhas dele foram mantidas reféns até a manhã desta segunda-feira (6), para que ele entregasse o dinheiro dos malotes que transporta.
Segundo o policial militar César Augusto de Oliveira, os suspeitos falaram para o vigilante parar na estrada, jogar todas as armas do carro-forte e deixar a porta de segurança aberta.
Ao saberem do combinado, os outros funcionários do veículo se negaram a cumprir as exigências para não ficarem vulneráveis.
Depois de negociarem com a quadrilha, ficou estabelecido que os malotes seriam deixados na beira da estrada.
“Após levarem o dinheiro, a família do funcionário foi libertada na estrada que liga Indaiatuba à Monte Mor.
A esposa entrou em contato com uma base dos Bombeiros para comunicar o sequestro e saber o paradeiro do marido”, contou Oliveira.
A família foi levada para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Campinas, que vai investigar o caso.
Ninguém ficou ferido durante a ação da quadrilha e a polícia não informou a quantia levada pelos criminosos.
De acordo com a polícia, o valor levado pela quadrilha foi de R$ 2 milhões.
Lúcia Diniz, tia do vigilante, disse que a família viveu horas de muita tensão e medo. "Agora estamos aliviados já que tá tudo bem com a família", contou.

Ataque a carros-fortes

Há um mês outro funcionário de um carro-forte da Prosegur foi mantido com uma falsa bomba presa à perna na alça de acesso da Rodovia Anhanguera pelo Anel Viário Prefeito Magalhães Teixeira, em Campinas.
A ação da quadrilha começou na quinta-feira (5), quando um dos vigilantes foi abordado pelos ladrões na Rodovia Santos Dumont, próximo ao trevo do Aeroporto de Viracopos.
Ele foi mantido refém e levado para a casa onde vive, no Jardim Marisa, onde estavam a esposa dele e o filho de cinco anos. A família ficou sob ameaça dos assaltantes entre 0h e 6h.
Depois disso, eles foram encapuzados e levados para um cativeiro, onde ficaram por mais duas horas.
Às 8h, a quadrilha colocou a falsa bomba no corpo do vigilante e no porta-malas do carro dele, e o obrigou a ir trabalhar com os artefatos.
Quando os criminosos fizeram o cerco na rodovia, o vigilante que estava com a falsa bomba presa ao corpo informou os colegas sobre o artefato e, ao contrário do que segue o procedimento de segurança das empresas, saíram do veículo.
A porta foi fechada e travou.
Os assaltantes tentaram abrí-la com tiros de fuzil, mas não conseguiram e fugiram do local pelo anel viário.
No dia 21 de junho, um vigilante morreu e outro ficou em estado grave durante troca de tiros com ladrões que assaltaram um carro-forte da empresa que abastecia uma agência do banco Bradesco, no Jardim Amanda, em Hortolândia (SP).
De acordo com a Polícia Militar, seis homens encapuzados e armados com fuzis e pistolas de calibre 40 abordaram os cinco seguranças que descarregavam malotes de dinheiro e documentos na agência por volta das 11h.

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