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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Polícia prende suspeitos de assalto a caixas eletrônicos do TJ


Com a prisão na madrugada de domingo, dia 6, em um bar da Praia dos Artistas, de seis integrantes da quadrilha acusada de arrombar no dia 30 de outubro o caixa eletrônico do Banco do Brasil, instalado no Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, na praça 7 de Setembro, centro, a Polícia Civil encontrou e descobriu em poder do bando outro plano de ação, agora para execução do arrombamento a um caixa eletrônico localizado num posto de combustível da Redinha.

Entre os arrombadores estão dois soldados da Polícia Militar do Estado, o praça Alisson Firmino Barbosa e Wagner Gomes Macedo Silva, que são cunhados, o primeiro lotado no 4º Batalhão da PM, na Zona Norte, e o segundo, que servia em Currais Novos, na região do Seridó, que vinha atuando na Polícia de Turismo.

A delegada de Combate ao Crime Organizado, Sheila Freitas, disse os dois soldados usavam informação privilegiada, inclusive obtida informalmente de colegas de farda que não desconfiam de nada, sobre o patrulhamento das áreas que eram alvo dos crimes.

Além dos dois soldados, o estudante de Direito Paulo Teixeira de Lima tinha informações sobre o TJ, vez que atuou, como trabalhador terceirizado, na própria Corte e na Escola da Magistratura (Esmarn). Ultimamente, como ainda não concluiu o curso superior, vinha atuando como agenciador de clientes para advogados.

Segundo ela, o PM Macedo possuía até um aparelho de rádio-frequência que era usado para interceptar dados privilegiados do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), sediado no QG da Polícia Militar, no Tirol.

Sheila Freitas disse que a quadrilha, formada por no mínimo 14 pessoas, é a mesma que em 1ª de outubro arrombou o caixa eletrônico instalado na Secretaria Municipal de Educação (SME), na Ladeira do Sol.

"Descobrimos que o 'modus operandi' da quadrilha que atuou nesse assalto é o mesmo do arrombamento à sede do TJ, ou seja, a maneira como agiram é igual nos dois casos, por isso desconfiamos que fossem o mesmo bando", disse a delegada, que desde que assumiu a Deicor, em janeiro de 2011, foi incumbida pelo secretário estadual de Segurança Pública e Defesa Social, Aldair Rocha, de investigar os crimes relacionados ao arrombamento de caixas eletrônicos.

A delegada ainda informou que ao invés de R$ 150 mil, o BB informara à Policia Civil que o produto do foi apenas R$ 52.600. A primeira informação divulgada na imprensa, segundo a delegada, chegou a gerar uma discussão interna no bando, pois achavam que o líder tinha ficado com o maior volume de dinheiro.

Na coletiva dada à imprensa no fim da tarde de ontem, o delegado geral da Policia Civil, Fábio Rogério Silva, informou que o líder da quadrilha é o catarinense Antonio Carlos Marcelino, que tem mandados de prisão expedido em diversos estados do país.

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