Cerca de
300 vigilantes participram da mobilização convocada pelo Sindsegur e pelo
SindForte, na frente do Ministério Público do Trabalho, na tarde de 1º de março.
Ali deveriam ocorrer negociações com o sindicato patronal. Mais uma vez os
empresários não compareceram.
A atitude de desrespeito dos patrões
revoltou os vigilantes, que decidiram construir a greve da categoria para
conquistar os seus direitos.
A primeira medida para mostrar a indignação
foi sair em passeata até o Midway Mall.
Para não comparecer à audiência
convocada pela procuradora Ileana Neiva Mousinho, o presidente do Sindesp, José
Rossini Raulino, alegou que não reconhece o Sindsegur e o SindForte. Isto já era
esperado, porque estes sindicatos não fazem o jogo dos patrões.
No
entanto, quem decide quem deve representar os vigilantes são os próprios
trabalhadores, não os patrões. Para o coordenador geral do Sindsegur Francisco
Benedito da Silva, "a recusa em negociar com os representantes legais e
legítimos dos vigilantes já se caracteriza como prática antissindical, e isto
até o Ministério Público do Trabalho reconhece".
Além das medidas
judiciais pelas práticas antissindicais, os patrões só deixaram a greve como
alternativa para os vigilantes. "Todos devem se preparar, pois sem negociação
nos resta construir a greve".
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