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sexta-feira, 2 de março de 2012

A intransigência dos patrões vai levar vigilantes à greve no Rio Grande do Norte

Cerca de 300 vigilantes participram da mobilização convocada pelo Sindsegur e pelo SindForte, na frente do Ministério Público do Trabalho, na tarde de 1º de março. Ali deveriam ocorrer negociações com o sindicato patronal. Mais uma vez os empresários não compareceram.

A atitude de desrespeito dos patrões revoltou os vigilantes, que decidiram construir a greve da categoria para conquistar os seus direitos.

A primeira medida para mostrar a indignação foi sair em passeata até o Midway Mall.

Para não comparecer à audiência convocada pela procuradora Ileana Neiva Mousinho, o presidente do Sindesp, José Rossini Raulino, alegou que não reconhece o Sindsegur e o SindForte. Isto já era esperado, porque estes sindicatos não fazem o jogo dos patrões.

No entanto, quem decide quem deve representar os vigilantes são os próprios trabalhadores, não os patrões. Para o coordenador geral do Sindsegur Francisco Benedito da Silva, "a recusa em negociar com os representantes legais e legítimos dos vigilantes já se caracteriza como prática antissindical, e isto até o Ministério Público do Trabalho reconhece".

Além das medidas judiciais pelas práticas antissindicais, os patrões só deixaram a greve como alternativa para os vigilantes. "Todos devem se preparar, pois sem negociação nos resta construir a greve".

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