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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Dieese: mínimo de R$ 622 acumula ganho real de 66% desde 2002

O Departamento Intersindical
de Estatística e
Estudos Socioeconômicos
(Dieese) calcula que desde
2002 o salário mínimo
teve crescimento nominal
de 211%, saltando de R$
200 para os R$ 622 a partir
de 1º de janeiro. Descontada
a inflação do período,
o ganho real foi 65,96%.
O percentual de aumento
real de 2012 (9,2%) é
o segundo maior na última
década, graças a Lei
12.382/2011 que prevê a
restituição da perda da inflação
no ano anterior mais
o crescimento do Produto
Interno Bruto (PIB) apurado
no penúltimo ano pelo
IBGE.
Nota técnica do Dieese
estima que o novo mínimo
seja "o maior valor real da
série das médias anuais
desde 1984". O Departamento
também calcula que
com o novo mínimo será
possível comprar 2,25
cestas básicas, a maior
proporção desde 1979.
Segundo o Dieese, 48
milhões de pessoas têm
rendimento referenciado
pelo salário mínimo. O
maior grupo está entre os
beneficiários da Previdência
Social (19,7 milhões de
segurados); seguidos de
empregados (12,8 milhões
de trabalhadores); trabalhadores
por conta própria
(8,7 milhões de pessoas)
e mais de cinco milhões
de empregados domésticos.
O reajuste deverá irrigar
a economia com R$
47 bilhões mensais e gerar
R$ 22,9 bilhões de incremento
na arrecadação
tributária.
Cada real acrescido no
salário mínimo tem impacto
de R$ 257 milhões
ao ano sobre a folha de
benefícios da Previdência
Social. O peso na massa
de benefícios é 46% das
contas da Previdência.
Cerca de 68% do total de
seus beneficiários terão o
reajuste.
A legislação do salário
mínimo estabelece que
além do valor mensal, o
governo estabeleça valores
correspondentes ao
pagamento diário e por
hora relativos ao mínimo.
Assim, o trabalhador receberá
R$ 20,73 por dia
trabalhado ou R$ 2,83 por
hora.

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